quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Pesada, muito pesada!

Sinto-me tão pesada....Baaahhhh

Será só a mim que os anti-histaminicos dão uma pedrada do caneco? Antigamente tomava o Ornade e ficava noutro plano astral....uhuuuu coool... agora tomo Aerius e fico com uma soneira incrível.
O fantástico é que a minha irmã, farmacêutica extraordinaire diz que não é possível, que os novos anti-histaminicos não dão sono.
A verdade é que tenho os olhos a fechar e um peso bruto na cabeça a rondar as 5 toneladas.

Mas estou super satisfeita com o meu novo remédio milagroso para a tosse. Até ontem estava que já não podia de dores do peito de tanto tossir, eis que tomo Grintusse (recomendado pela minha irmã) e puf...lá se foi a tosse.
O xarope é horrível, tem um sabor bom/horroroso e uma cor de melaço. é um xarope natural e super eficiente.


Nota: não é publicidade aos medicamentos, até porque isso não se faz e falem com a vossa farmacêutica, espero que seja tão top como a minha irmã ;)


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Minnies Minnies Minnies por toda a parte

Eu não disse que o tempo às vezes nos escorre pelos dedos sem que, mesmo fazendo conchinha com a mão, o paramos ou atrasamos?
Na Sexta-feira cheguei a casa e não parei até à meia noite. Ficou tudo preparado que não gosto cá de muitas aflições.

No Sábado havia coisas que tinham que ser feitas, mas poucas - Salada de Frutas, encher os balões, buscar a encomenda, enfim...

Consegui que a Delicinha fosse dormir mais cedo após o almoço para estar descansada para a festa.
A Festa começou e foi a LOU CU RAAAAA!!!

Havia Minnies por toda a parte!

Até na Pizza...não fosse o Parolo ter decepado as bichinhas...Ora eu, mãe extremosa, vai que me lembrei (obrigada Pinterest)de fazer uma pizza com rodelas de salame e fatias de azeitona para fazer caras de mickey. A minha ideia era brilhante, o resultado final foi o pretendido até...... até o parolo decidir não trazer as pizzas inteiras para a mesa e te-las cortado na cozinha decepando as carinhas todas... 
Quando vi dei um grito "Que fizeste Parolo????". Resultado: ninguém viu os bonecos :(

O Parolo também foi responsável por outro momento trágico/cómico da festa. Ele tem a mania de abrir a garrafa de champanhe com uma faca, e é sempre hilariante, ou porque não consegue e está ali zás zás zás zás zás e nada; ou porque consegue à primeira e fica, ele próprio, com uma cara de surpreendido pelo feito; ou porque, como no Sábado, deu com a faca e PUUUUMMMM partiu a garrafa ao meio :s

Outro momento alto foi que inscrevi a Delicinha na rubrica dos Parabéns do Canal Panda. Avisaram no dia anterior os 2 horários da emissão e um deles era mesmo durante a festa. Vai que coloquei o despertador e ficamos todos a olhar para a tv. Quando ela aparece foi uma festa dentro da festa, eram gargalhadas, palmas, exclamações de surpresa....menos a Delicinha que ficou a olhar com um entusiasmo bem diferente do qual sempre olhou para a rubrica em que apareciam outros meninos, em que ficava toda entusiasmada (se calhar não se reconheceu porque a inscrevi há meses e utilizei uma foto do primeiro aniversário, ahahaha)

A mesa estava linda, o Bolo maravilhoso e lindo - Miminhos da dona, as pessoas estavam bem dispostas e felizes e ainda ficaram algumas para um jantar improvisado.
Deitei-me depois de arrumar tudo e estava feliz, muito feliz!











sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Really????

Ouvi agora no rádio e ri, mas ri tanto...

Existe um estimulante sexual de nome PINOX....really??? really realy????

HAHAHAHAHAHAHAHAHA

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

As velocidades do tempo

Estou a contar os segundo até Sábado. 

A Delicinha Parolinha faz 2 anos!!!🎊🎉🎇🎆

Os preparativos da festa já estão a todo o vapor....só nunca mais chega o dia...

E isto traz-me a esta questão da velocidade da passagem do tempo, esse carrasco impiedoso.

Porque raio quando ansiamos por alguma data, quando ela já está à porta, parece que o tempo pára no tempo e não passa??
Esta semana cada hora demora dias a passar. 
Chego aos escritório e são 8,30h, passado 5 horas olho para o relógio e são 8.45h...porquÊEEEEEEE?? PORQUÊEEEEEEEEE??

Mas aposto que na Sexta-feira, na hora de começar a fazer a Mousse de Chocolate, as Gelatinas, o Pudim, a Massa da Pizza, arrumar a sala, preparar a decoração, em menos de nada vão ser 6 da manhã e eu sem dormir.

E mais.....o que?? a Delicinha JÁ faz DOIS ANOS???? Mas ainda no outro dia eu estava grávida....como é que é possível???

Não tenho tempo, mas estou a ficar velha muito rápido, humpf.

domingo, 21 de janeiro de 2018

Avenida Q

Quando temos filhos temos, muitas vezes, que contrariar a vontade de estar sempre colados a eles e a necessidade vital em continuarmos a ter o nosso espaço individual e do casal.
O coração fica um pouco apertado mas, se sabemos que eles estão bem, temos que seguir em frente e aproveitar ao máximo.

Sexta-feira foi dia do casal!

A Delicinha Parolinha ficou na minha mãe (e que bem que ela estava com os avós, o tio e o seu grande amigo Chester) e nós lá fomos jantar e ao teatro.

Íamos ver a Avenida Q ao Teatro Sá da Bandeira e fomos jantar a um restaurante novo (para nós) ao lado do Coliseu.

O jantar decorreu maravilhosamente e, se as conversas iam muitas vezes parar a histórias relacionadas com ela, foi bom conversar sem interrupções nem distrações ("Mamã, olha eu"; "Papá, anda comigo", "Panda Panda Panda"). Comemos uma Francesinha muito boa e bebi um copo de sangria que me amoleceu as pernas na hora da saída.

O espetáculo é fantástico, super divertido, dinâmico e de boa qualidade. Gostei bastante e recomendo!

Quando estávamos a caminho de casa rimos muito quando comentávamos que a nossa maior satisfação naquele momento era que, depois de uma noite em grande, íamos poder chegar a casa e adormecer no sofá e íamos poder dormir a NOITE TODAAAAAA!!


sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Bretão

Ontem foi um dia triste, muito triste.

O Bretão adormeceu para sempre. A verdade é que a idade já pesava e, com o seus 35 anos, já tinha ultrapassado largamente a esperança de vida de uma cavalo. Se tentássemos fazer uma correspondência com a idade humana, estaríamos a falar de uns cento E TAL anos.

Ele foi cavalo de corridas e de toureio, e foi comprado pelos meus pais salvando um cavalo verdadeiramente especial de uma vida de ser um cavalo de ensino, montado por gente de vários tipos, vários pesos, várias educações, enfim.

A minha mãe é uma exímia cavaleira e, juntos, viveram grandes aventuras em passeios na Golegã, por exemplo. 
Mas nós não somos pessoas normais....

Evento: Passeio Anual dos Romeiros de São Martinho, Golegã
Participantes: Dezenas de Cavalos e Cavaleiros trajados a rigor
Percurso: Pelos campos pintados de vermelho de tanta papoila
Destino: Uma quinta (não me lembro o nome, talvez São Caetano, onde o convívio iria saber a Porco no Espeto e outras iguarias.

O encontro seria no Arneiro e, na hora combinada, lá seguiria a caravana calma e tranquilamente, a conversar, fofocar, rir, desfrutando de um bom e relaxado período....menos o Bretão, esse não poderia ir relaxado nem tranquilamente, cavalo com espírito de competição, que já tendo participado em corridas e tendo sido, noutra gerência também cavalo de toureio tudo para ele era competição e tinha que ser ele SEMPRE o primeiro da fila. E lá seguia ele, já com alguma idade, mas deixando para trás muito potro novinho.
O passeio era longo (para mim era tranquilo que seguia atrás...de jipe...passando pelo cagádos todos...hummmm...a natureza...) e os cavalos quando chegavam ao destino iam bastante suados, cansados e com fome.
Se havia cavaleiros, que para mim não são dignos desse nome, que deixavam os bichos de freio e bridão, sem comer, sem beber, ao sol, sequer se preocupando se deixavam cavalos inteiros junto a éguas (o que originou alguns acidentes) nós não, o Bretão não era tratado dessa forma.
No meu jipe eu levava, o cabeção do Bretão, para tirar o freio e o bridão, a comida, a vasilha para ele beber água, uma toalha para lhe dar uma refrescadela, tirávamos-lhe a sela e prendia-mo-lo num local seguro e à sombra.
Quando íamos almoçar, já do porco no espeto restavam os ossos e o espeto, mas no meu jipe também ia o nosso cesto de pic-nic cheio de coisas boas.

Acho que lhe proporcionamos uma vida digna, cheia de conforto e mimos. Nunca o deixamos para segundo plano e, custasse o que custasse, horas de sono, fins de semana fora, comida de qualidade, nunca lhe falhamos.
Há uns anos que já ninguém o montava porque já achávamos que estava velhinho demais para isso.

Vivia à solta no campo, dormia na sua box cheia de fitas secas e muita palha. Todos os dias, duas vezes por dia, íamos lá dar a ração e abastecer de palha e água e dar mimos.

Todos os dias ele via o mar!
Ontem já não viu, quando a minha mãe lá chegou às 7h ele não se levantava...e já nada houve a fazer por ele.
O veterinário foi chamado e disse que, com a idade dele, e pela forma que reagiu a um dos medicamentos, já era a hora dele.

A verdade, é que acho que ele esperou pela minha mãe para se despedir dela, a ligação entre eles era mais que especial, era única. Ele amuava com ela quando ela não o ia ver todos os dias; ele andava ao lado da minha mãe sem que fossem preciso cordas, ele sentia quando ela estava mais em baixo e mordiscava-lhe o cabelo e o casaco.

O resto da família nutria, e nutre, também um sentimento especial pelo Bretão, ele não era só um cavalo, ele era um de nós!

Será que regresso?

 Ando com vontade de escrever e de continuar a partilhar histórias mas, ao mesmo tempo, ando tão cansada, tão exausta, que não sei se vou co...